terça-feira, 23 de setembro de 2014

AVISOS INSÓLITOS EM PLACAS NO PERU

Quando viajo, gosto de reparar em placas e anúncios, observar peculiaridades de conteúdo, linguagem e termos em espanhol que soam engraçados em português. Dificilmente consigo fotografar as placas com o carro em movimento, mesmo na posição de passageira. Nem sempre é possível parar ou reduzir velocidade para capturar a imagem no momento certo. 

Em duas regiões diferentes do Peru, vi uma placa que me chamou a atenção pelo conteúdo, digamos assim, um tanto ameaçador. Transcrevo o que dizia a placa, mesmo porque não seria prudente de minha parte parar para fotografá-la:


PROPIEDAD PRIVADA

NO DETERNERSE

ORDEN DE DISPARAR

(Propriedade privada. Não parar. Ordem de disparar)

Vi uma placa assim em trecho de rodovia em Chincha, 200 quilômetros ao sul de Lima. Outra placa foi em Piura, quase mil quilômetros ao norte de Lima. A placa de Piura citava também uma resolução judicial, o que parecia fundamentar a ordem de disparar. 

Señorita – Cartazes com anúncio em busca de vendedor são comuns no comércio. Neste caso, a palavra señorita aparece como sinônimo de vendedora, em vez de ser utilizada como forma de tratamento. Em português pode soar um pouco estranho, mas o uso é correto. Segundo o dicionário da Real Academia Espanhola, a palavra señorita é também tratamento de cortesia dispensado a mulheres que desempenham funções como de secretaria, funcionárias da administração e comércio.


Necessita-se de uma vendedora de boa aparência. Meio período

Se a necessidade for de um moço em tenra idade para trabalhar em determinada atividade, a palavra utilizada em castelhano é jóven. Neste caso, funciona como masculino de señorita.

Necessita-se de moço ou moça para panfletagem (publicitária)

Banheiros no Peru são servicios higiénicos ou somente servicios. E melhor saber usá-los, conforme vi em cartaz em um museu, na cidade de Ayacucho.


Os banheiros são somente para pessoas que sabem utilizar e cuidar.
Do contrário, deverá procurar uma latrina

E no intento de ensinar bons modos aos visitantes do mesmo museu, sobrou para o pobre burrico, sem culpa no cartório, que não tinha nada a ver com a história:


Não seja como eu. 
Cumprimente, cumprimentar não custa nada.




Um comentário:

  1. HAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHHA Aqui em Quito também tem uns cartazes, umas pichações inacreditaveis!! :-)

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